Besouro Usa “Flato” Mortal Para Se Defender De Predadores

Besouro Usa “Flato” Mortal Para Se Defender De Predadores

Besouro Usa “Flato” Mortal Para Se Defender De Predadores

Todo mundo tem aquele amigo com o “peido matador”. Na natureza, o equivalente a ele é o besouro bombardeiro (Brachynus crepitans). Só que o gás dele é realmente fatal. Quando perseguido por um predador, ele solta um jato líquido tóxico e escaldante… Pelo traseiro.

O “pum” do besouro só é produzido quando ele precisa, em situações de perigo. No abdômen do bichinho, duas glândulas estocam dois ingredientes: hidroquinona e peróxido de hidrogênio. Até aí apenas substâncias químicas inofensivas. Para evitar acidentes, essas glândulas são naturalmente revestidas com amianto, um isolante químico.

Mas a situação toda muda quando um predador aparece por perto. As glândulas recebem um estímulo e liberam as duas substâncias químicas, que saem por um tubinho e chegam em uma espécie de ?câmara de explosão?.

Lá, se encontram com enzimas que fazem a mágica acontecer. A reação química que resulta desse encontro forma um líquido tóxico e quente – uma bomba que sai bem na cara do predador.

O jato é fatal para os inimigos, mas não causa nenhum dano ao besouro. Isso porque ele possui uma carapaça que o protege por fora, como se fosse uma armadura. Ainda assim, algumas partes do corpo acabam ficando mais expostas. Por isso, o “pum” é expelido em pequenas “ondas”, para evitar que a explosão saia com muita força e respingue no próprio bichinho.


Besouro usa Via Láctea como guia, aponta estudo na África do Sul

Os pesquisadores descobriram que, embora os olhos compostos desse inseto sejam fracos demais para ver estrelas individuais, eles utilizam a luz da Via Láctea para se manter em curso. Olhos compostos são aqueles formados por unidades visuais com pequenos sensores que distinguem a claridade da escuridão.

Manter uma trajetória reta também é fundamental para o sucesso reprodutivo do escaravelho macho, já que o rolamento serve para impressionar as fêmeas com provisões para a futura prole. O besouro-fêmea coloca então um ovo na bola de excremento e a enterra numa rede de túneis com mais de um metro de profundidade.

A bola serve de alimento para as larvas em desenvolvimento dentro dela. Isso levou os cientistas a se perguntar como esses insetos eram capazes de rolar em linha reta na escuridão. “Mesmo em noites sem luar, os besouros ainda conseguiam orientar-se por caminhos retos”, disse Eric Warrant.

Autor do estudo e professor de zoologia da Universidade de Lund, na Suécia. “Isso nos levou a suspeitar que os besouros utilizavam o céu como guia – uma façanha que nunca foi demonstrada em um inseto”, afirmou.


Planetário

Para provar a tese, os pesquisadores criaram uma arena circular preenchida com areia e mediram o tempo que os besouros levaram para rolar uma bola de excremento do centro até a borda. O trajeto dos insetos foi filmado e eles foram equipados com pequenos pedaços de papelão para alterar seu campo de visão.

O experimento foi conduzido tanto ao ar livre, sob o céu noturno de uma reserva sul-africana, quanto em um planetário de Joanesburgo, onde os cientistas puderam manipular a luz das estrelas. O resultado mostrou que os besouros que traçaram um caminho reto rapidamente até a borda.

O fizeram usando a luz natural da lua ou a luminosidade de um céu estrelado sem luar. Eles também rolaram em linha reta de forma eficiente quando uma imagem da Via Láctea foi projetada no planetário. No entanto, em noites nubladas, quando seus olhos foram tapados por um pedaço de papelão.

Ou ainda nos casos em que foi projetado apenas um punhado de estrelas brilhantes no planetário, os insetos tiveram dificuldades significativas para seguir em um caminho linear. Com base nesses experimentos, os pesquisadores concluíram que, na natureza, os besouros não estavam usando estrelas individuais como bússola.

Mas o conjunto brilhante de luz estrelar da Via Láctea. “Esta descoberta representa a primeira demonstração convincente do uso do céu estrelado como guia de um inseto e fornece o primeiro uso documentado da Via Láctea para orientação no reino animal”, escreveram os pesquisadores na revista “Current Biology”.


Descubra algumas curiosidades sobre os besouros

Reverenciados como deuses na cultura egípcia, os besouros são capazes de viver em qualquer tipo de ecossistema, seja muito árido ou muito úmido. Também conseguem sobreviver em áreas montanhosas a mais de 5.000 metros de altitude. Os besouros não costumam ser nossos insetos favoritos, mas também não chegam a provocar medo.

Temos a certeza de que, quando você era pequeno, alguma vez permaneceu observando o que eles faziam. Hoje queremos compartilhar algumas curiosidades sobre os besouros que podem surpreendê-lo.


Qual é o seu habitat natural?

Uma das curiosidades sobre os besouros que sempre atraiu a atenção dos cientistas é o fato de que eles não têm um habitat natural especifico. Portanto, podem ser encontrados em qualquer parte do planeta e em qualquer ecossistema. Independentemente de ser um deserto, uma floresta ou mesmo uma região perto do mar.


Os besouros existem há milhões de anos

Acredita-se que este seja um dos animais mais primitivos que existem, com fósseis que datam de 270 milhões de anos. De acordo com estudos, o primeiro espécime de besouros surgiu durante o período Permiano.Também não devemos esquecer que as civilizações antigas, como as egípcias, o tratavam como um deus.


Besouros eram reverenciados no Egito antigo

O tamanho de cada inseto pode variar significativamente a maioria das pessoas conhece apenas o besouro preto de tamanho normal, mas a verdade é que existem diversos tamanhos e cores quando falamos de besouros. Podemos encontrar espécimes de um milímetro, imperceptíveis aos olhos humanos.

Mas também há aqueles que chegam a medir 20 centímetros. Você consegue imaginar como seria encontrar um besouro maior do que a sua mão?


Os besouros possuem capacidade bioluminescente

Os besouros têm a capacidade de refletir a sua própria luz. É o mesmo que acontece no caso dos vaga-lumes, embora eles não pareçam usá-la tanto. Essa é uma capacidade intrínseca que eles usam quando consideram necessário. Eles agem como se fossem um carregador solar.

Coletam a luz do sol, a armazenam e depois usam quando precisam. Uma obra de arte da natureza que inspirou os inventores das lâmpadas solares.


Alguns são capazes de voar

Nem todos têm essa habilidade, mas algumas espécies de besouro podem voar, embora não o façam a menos que seja estritamente necessário.


A joaninha é um tipo de besouro

Este é um fato muito curioso que muitos desconhecem: as joaninhas são, na verdade, besouros! Você provavelmente nunca parou para pensar que um besouro pudesse ser tão legal assim. Elas são, sem dúvida, os besouros mais bonitos que existem.


Alguns besouros são capazes de nadar

Antes falamos sobre como alguns deles são resistentes à água salgada, mas existem algumas espécies que podem nadar em água salgada e doce. Eles podem até respirar embaixo d’água.


Eles são usados em jóias

Os besouros que podem voar têm belas asas que, dada a sua capacidade de bioluminescência, têm cores incríveis. Este fato não passou despercebido pelos mestres joalheiros, que os usam para dissecá-los, endurecê-los e vendê-los como jóias. Um luxo ao qual poucos têm acesso.

ajax loader 2x - Besouro Usa “Flato” Mortal Para Se Defender De Predadores

(Visited 57 times, 1 visits today)
Besouro Usa “Flato” Mortal Para Se Defender De Predadores
× Whatsapp 99556-4343