Verdades e  Mentiras Sobre a Febre Amarela No Rio Grande Do Sul

Verdades e Mentiras Sobre a Febre Amarela No Rio Grande Do Sul

Verdades e  Mentiras Sobre a Febre Amarela No Rio Grande Do Sul

Febre, dores de cabeça, náuseas e dores musculares são sintomas que preocupam qualquer pessoa. Mas em épocas de epidemias, essa preocupação acaba se tornando um medo coletivo, caso que vivenciamos nestes últimos meses no Brasil. O surto mais recente da febre amarela tem assustado os brasileiros.

Especialmente os que vivem em São Paulo, Rio de Janeiro e em Minas Gerais, locais onde a doença apresenta muitos casos confirmados e, infelizmente, óbitos. De acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados 723 casos da doença no Brasil e 237 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 28 de fevereiro deste ano.

O vírus, que afeta seres humanos e macacos, é transmitido por algumas espécies de mosquitos e apresenta dois tipos de ciclos: urbano (que não ocorre desde 1.942) e silvestre (que ocorre em áreas de mata onde se encontram vetor e hospedeiro); este último sendo o responsável pela epidemia mais recente da doença.

Apesar desta infecção não ter causado ainda grandes impactos no Rio Grande do Sul, até março deste ano já foram confirmados 02 casos de pessoas infectadas, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, ambos importados (o que significa que contraíram a doença em outro local).

Isto pode ser o início de um alerta para a população local. Será que sabemos o suficiente sobre esta doença? Você sabe quais são os riscos e formas de prevenção?


Confira A Seguir Alguns Mitos E Verdades Sobre A Febre Amarela.
Mitos

A doença é considerada epidemia no Rio Grande do Sul

Não. Os últimos casos registrados da doença contraída dentro do Estado datam de 2009, e o último caso de registro da doença sendo importada de outros locais ocorreu em 2010.

– Grávidas e mulheres que estão amamentando não podem se vacinar em nenhuma hipótese

Incorreto. Apesar da vacina não ser muito recomenda para grávidas, o médico pode indica-la, se a gestante estiver em área de risco ou pretendendo viajar para algum local onde a doença está latente. No caso de mulheres que estão amamentando, só está contraindicada a vacina se o bebê tiver menos de 6 meses.

A vacina deve ser tomada a cada 10 anos

Não. De acordo com as normas atuais da OMS, a dose única da vacina é válida por toda a vida.

Não devo ter contado com pessoas ou animais infectados, que podem transmitir a doença

Mito. O vírus é transmitido apenas pelo mosquito contaminado. Inclusive existe uma campanha de conscientização da população, para que não mate macacos da fauna local, pois eles também são vítimas da doença.

Cartaz de Conscientização – Macacos Não Transmitem Febre Amarela

Quem tomar a vacina pode pegar Febre Amarela

Não. As vacinas contra febre amarela são eficazes e seguras, desde que administradas de acordo com as normas do Programa Nacional de Imunizações.


Verdades

Se não moro na área de recomendação da vacina e também não vou me dirigir a essas áreas, não preciso me vacinar

Correto. A vacina no RS tem sido aplicada como uma forma de prevenir e imunizar a população, mas ela não é necessariamente indicada, justamente porque não foram registrados casos no Estado que sejam originalmente locais.

Sou alérgica ao ovo, mas ainda assim posso ser vacinada

Sim. Porém, nestes casos, e também nos casos de pessoas que são alérgicas aos derivados do ovo e gelatina bovina, devem passar por avaliação médica e, caso haja a recomendação, receber a vacinação em hospitais ou ambientes preparados para lidar com pacientes que podem sofrer reações.

Idosos podem ser imunizados contra a febre amarela

Verdade. Assim como a situação dos alérgicos, pessoas com mais de 60 anos devem passar por avaliação médica, e, se estiverem em área de risco, podem receber a imunização.

Mesmo que me sinta melhor após alguns dias de sintomas, devo procurar um médico

Verdade. A febre amarela pode apresentar um período de remissão, ou seja, um período em que os sintomas diminuem, mas isto não significa que o paciente está curado, podendo piorar drasticamente em até dois dias. Neste caso, a doença atinge um estado chamado febre amarela tóxica, com sintomas de icterícia (cor amarelada na pele).

Hemorragia e febre alta. Muitos órgãos podem ser afetados, sendo o fígado o principal órgão acometido pelo vírus.

Uma forma eficiente de evitar o contato com a doença é imunizar os ambientes

Sim. A imunização feita de maneira profissional pode manter seu ambiente seguro e totalmente afastado do transmissor da doença, o mosquito. Procure profissionais capacitados e com as licenças regularizadas pelos agentes sanitários do município para realizar este procedimento.

Os gaúchos ainda podem dormir tranquilos, mas, como sabemos, prevenir é o melhor remédio.

 A vacina da febre amarela não é segura

 A vacina da febre amarela é desenvolvida a partir de vírus vivo atenuado. É segura e apresenta eficácia estimada de 95%.

Qualquer pessoa pode tomar a vacina da febre amarela

 A vacina da febre amarela é indicada a partir dos 9 meses de idade até os 59 anos. Gestantes e idosos a partir dos 60 anos devem se consultar com um médico para avaliar os riscos e benefícios da imunização, de acordo com cada caso. A vacina também não é indicada para mulheres que estão amamentando bebês.

Com menos de seis meses, pessoas em tratamento com drogas imunossupressoras, portadores de AIDS ou Câncer e aqueles com alergia severa ao ovo, além dos menores de 9 meses ou maiores de 60 anos. Nesses casos, é importante procurar orientações médicas.

 A vacina fracionada não é eficaz

A vacina fracionada da febre amarela possui a mesma eficácia da dose única padrão. A única diferença é que esse tipo de imunização, ao invés de valer por toda a vida, tem a duração de pelo menos oito anos.

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